- Herdeiros da historia do povo Tupinambá;
- Conhecimentos tradicionais;
- Ritual;
- Fórum de igualdade racial;
- História de Olivença;
- Parteiras tradicionais e ervas medicinais e rezadeiras;
- Fortalecimento da identidade Tupinambá;
- Conselho de cultura;
- Apresentação culturais de Olivença;
- Contação de histórias;
- Noite cultural;
domingo, 25 de agosto de 2019
1° Seminário de jovens e anciões nos conhecimentos tradicionais
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
Tragedia: Acidente deixa mortos e feridos na BR 101; e estudante da UESC esta entre as vitimas.
22 de Agosto de 2019
Um grave acidente aconteceu na noite desta quinta-feira (22) na BR 101, entre o trevo de Uruçuca e o município de Itabuna. Uma carreta colidiu com um ônibus da Viação Cidade Sol deixando vários feridos e, infelizmente, vítimas fatais. De acordo com as primeiras informações, o ônibus levava estudantes da UESC.
A carreta tombou no acostamento da rodovia e pegou fogo. Já o ônibus parou às margens da BR-101. Informações preliminares apontam que, pelo menos, quatro pessoas morreram e cinco ficaram presas às ferragens. Ambulâncias e viaturas do Samu e do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para o local do acidente.
O ônibus da Viação Cidade Sol saiu de Jequié às 18h15 e seguia com destino a Ilhéus, via Itabuna. Não foi informado quantos passageiros viajavam no coletivo no momento do acidente.
Atualizada as 04:42
Cinco Pessoas morreram no acidente
No ônibus que fazia linha Jequié-Ilhéus, havia dezesseis pessoas, treze passageiros, um fiscal que pegou uma carona de Ubaitaba para Itabuna, um motorista-instrutor que vinha também de carona, e o motorista do ônibus que não resistiu aos ferimentos e morreu após bater contra uma árvore. Além do motorista, quatro passageiros morreram no acidente. Até o momento, três pessoas foram identificadas.
O motorista morador do bairro Banco da Vitória em Ilhéus, foi identificado como Carlos Junior de 47 anos. Jorge Eduardo, 47 anos, morador do bairro Lomanto em Itabuna, também morreu no acidente, ele viajava duas vezes na semana para estudar em uma faculdade em Ipiaú. A terceira pessoa foi uma mulher de 25 anos, identificada como Jociane Silva dos Santos, natural de Itapetinga -BA
Colaborador: Alinoel Souza
terça-feira, 20 de agosto de 2019
Professores indígenas de seis etnias participam da formação continuada em Itabuna no Sul da Bahia.
Acuípe de Cima 20 de Agosto de 2019
PROFESSORES INDÍGENAS PARTICIPAM DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM ITABUNA
A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) iniciou, nesta segunda-feira (19), em Itabuna, no Sul da Bahia, mais uma formação continuada, desta vez para 90 professores de seis escolas da rede na área do Núcleo Territorial de Educação de Itabuna (NTE 05), contemplando os povos Tupinambá e Pataxó Hãhãhãe. A atividade, que segue até sexta-feira (23), no Tarik Fontes Plaza Hotel, sob a responsabilidade de educadores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), também contemplará professores das redes municipais por conta do regime de colaboração da SEC com os municípios.
A professora de Ciências e Biologia, Luzinete Muniz Pataxó, do Colégio Estadual da Reserva Indígena Caramuru do provo Pataxó Hãhãhãe, falou sobre a sua expectativa e importância desta formação para os educadores indígenas. “Já era algo bastante almejado por nós, professores. Acredito que será de suma importância esta capacitação para o povo indígena, uma vez que vamos fortalecer as comunidades escolares indígenas a partir da prática pedagógica diferenciada, respeitando as tradições e a cultura indígenas”, avaliou a cursista.
O coordenador de Educação Escolar Indígena da Bahia da SEC, José Carlos Magalhães, fez uma avaliação do primeiro dia da formação. “Tivemos uma abertura dos trabalhos muito produtiva, considerando que a atividade mobiliza e eleva a autoestima dos participantes, dentro do processo de instrumentalização do professor indígena para a melhoria da sua prática pedagógica intercultural, interdisciplinar e bilíngue, em sala de aula”, afirmou.
Sobre a formação – Composta por três módulos e ministrada também por professores de etnias como Guarani, Tupinambá e Pataxó, a formação indígena propõe a discussão de temas relevantes e atuais para o processo de ensino e aprendizagem nas escolas indígenas. A capacitação está fundamentada no fortalecimento do pertencimento étnico; na valorização dos conhecimentos tradicionais indígenas; nas visões de mundo; e no acesso aos códigos, ciências e tecnologias da sociedade nacional que possam subsidiar os projetos societários e indenitários nas escolas indígenas. O primeiro módulo desta formação já foi realizado no polo de Porto Seguro e será ainda acontecerá no polo de Paulo Afonso.
A rede estadual de ensino conta, atualmente, com 6.765 estudantes indígena matriculados, em 27 escolas indígenas e 43 anexos, em todo o Estado, contemplando 16 etnias. A superintende de Políticas para a Educação Básica da SEC, Manuelita Falcão Brito, falou da importância e especificidades desta formação. “A formação continuada com os professores indígenas é um compromisso da Secretaria com a Educação Indígena. Esperamos que os nossos professores possam sair desta formação mais fortalecidos. Também precisamos ter um debate sobre as diretrizes curriculares e a própria construção desse conteúdo para o currículo específico da Educação Indígena”, destacou a gestora.
Colaborador: Alinoel Souza
terça-feira, 13 de agosto de 2019
POVO TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA RETOMAM PEDAÇO DE SEU TERRITÓRIO
Cerca de 15 famílias do Povo Tupinambá de Olivença ocuparam nesta manhã (13/08/2019) mais um pedaço do seu território tradicional, de aproximadamente 20 hectares. A área conhecida como Morada dos Pássaros, há muito tempo vem sendo reivindicada pela comunidade e já foi ocupada uma outra vez. A área em questão está dentro dos limites dos 47.376 hectares, publicado no Diário Oficial da União em 20 de abril de 2009.
Um dos principais motivos que levou a comunidade a tomar mais uma vez esta decisão é a demora para se regularizar o território em questão, o processo de demarcação do Território encontra-se paralisado no Ministério da Justiça para assinatura da Portaria Declaratória, uma vez que todas as contestações foram respondidas e julgadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ainda, no dia 14 de setembro de 2016, um Mandado de Segurança, que impedia a continuidade da demarcação, foi julgado no próprio STJ e por unanimidade (10 x 0) os Ministros votaram pelo indeferimento, determinando o prosseguimento ao processo de demarcação, ao tempo que publicou um telegrama eletrônico, informando ao Ministro da Justiça que não há nenhum impedimento jurídico que impeça a assinatura da Portaria Declaratória que demarca o Território Tupinambá de Olivença. Contudo, nenhuma providência foi tomada pelo governo brasileiro.
O procedimento de levantamento fundiário para efeito de pagamento de benfeitorias já foi realizado pela FUNAI em torno de 80% do território, sendo que deste 20% que falta, são de assentamentos de reforma agrária que se encontra dentro do território, o que demostra não haver problemas para a continuidade do processo demarcatório.
Segundo as lideranças que comandam a ação, o pretenso proprietário da área de prenome Luiz, também estava impedindo a comunidade de transitar pelas estradas que passam pela propriedade, além de impedir a ligação de energia elétrica para as residências dos indígenas, em áreas contíguas.
Denúncias sobre esta situação já foram feitas ao Ministério Público Federal, a Funai e aos demais órgãos competentes sem nenhuma resolução concreta sobre as demandas apresentadas pela comunidade Tupinambá de Olivença.
Segundo representantes da Funai na região a retomada da área já foi comunicada ao MPF de Ilhéus, bem como ao coordenador Regional do Sul da Bahia da Funai em Porto Seguro, para que as devidas providências sejas tomadas e garantindo os direitos constitucionais do Povo Tupinambá de Olivença.
Vale ressaltar que o MPF de ilhéus instaurou Inquérito Civil Público (2007.33.01.001700-9), ainda no ano de 2007, alegando que a demora na demarcação das terras dos Tupinambá de Olivença tem obrigado a comunidade a viver em condições precárias, com graves problemas de saúde e sem área suficiente para cultivar plantas aptas a propiciar a auto-sustentabilidade da etnia. Além desses problemas, os índios da etnia Tupinambá de Olivença são constantemente alvo de ações possessórias ajuizadas por fazendeiros, o que aumenta o conflito na região, já que muitas liminares são concedidas e cumpridas à força com auxílio da polícia.
O cacique Tukum alega que esta demora só tem aumentando estas questões que já foram percebidas pelo MPF ainda em 2007, e que nada mais justifica a não regularização dos seu território. “Não suportamos mais, ver nosso território ser destruído e ocupado pelos não índios, e ainda nós sermos considerados invasores de nossas terras”. Afirma o cacique.
Fala de um dos Caciques: A comunidade do recanto feliz vem informar as autoridades competentes,e a sociedade em geral,que na manhã do dia 13/08/19 ,ocupou a a fazenda denominada morada dos pássaros cujo proprietário de nome Sr: Luiz estava impedindo os indígenas que moram na região de passar, também impedindo de os mesmos terem sua energia ligada,sendo que tem mulheres idosos e crianças que dependem da passagem,como também de energia elétrica em suas residências.a comunidade já fez denúncias no ministério público federal,Funai,e demais órgãos competentes responsáveis pra resolver as questões fundiárias,no território Tupinambá de Olivença.
Acuípe Notícia sempre a disposição.
Postado por: Alinoel Souza
terça-feira, 6 de agosto de 2019
Um Sacerdote de Nação Africana vem sendo ameaçado em São José da Vitória na Bahia.
Um Sacerdote de Matriz Africana ( Pai Isaac ) vem sendo ameaçado na cidade São José da Vitória na Bahia, por cultuar de seus ancestrais no seu templo chamado barracão e ficando impossibilitado de ir até o Templo dar continuidade aos seus trabalhos nos rituais e xirê. Por tanto a comunidade religiosa e simpatizantes junto com a direção do templo pede medida de proteção, segurança e justiça para as autoridades competentes, Ministério Publico. No dia 11 de Outubro de 2017 na véspera do caruru ele foi espancado brutalmente por três pessoas na descida que dar acesso ao barracão, inclusive muitos documento foram feitos e entregues em algumas organizações religiosa e culturais na cidade de São José da Vitória e outros órgãos que apoia o movimento mais nada foi resolvido ate o momento, mais uma vez ele vem em público nas redes sociais e desabafa e faz mais uma denúncia, de que vem sendo ameaçado novamente e o telhado do barracão sendo apedrejado diariamente por alguém que não gosta da religião.
Dia 12 de Outubro de 2017 |
Dia 12 de Outubro de 2017 |
Legislação brasileira. O Brasil tem normas jurídicas que visam punir a intolerância religiosa. No Brasil, a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei nº 9.459, de 15 de maio de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões. Por tanto denuncie disque 100 e faça sua denúncia.